Um ano após o grotesco assassinato de Jamal Khashoggi no consulado da Arábia Saudita em Istambul, na Turquia, o fantasma do jornalista ainda hoje persegue Mohammed bin Salman e a sua sombra obscureceu a imagem internacional do príncipe herdeiro e da monarquia da Casa dos Saud.
MBS, acrônimo com o qual o futuro rei saudita geralmente é chamado, repete quando entrevistado, nas vésperas do dia 2 de outubro, data que marca o assassinato do dissidente, uma frase que já se transformou na linha argumental sobre sua atuação: “é minha responsabilidade porque eu estava no comando, mas não sabia de nada”. EFE