Um novo estudo, publicado na segunda-feira (27), na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, revelou que fósseis de Australopithecus encontrados nas cavernas de Sterkfontein, na África do Sul, têm um ano a mais do que se pensava anteriormente — tornando-os mais antigos do que o famoso fóssil de Lucy (também conhecido como Dinkinesh) da Etiópia.
Lucy foi encontrada na década de 1970 e representa a espécie Australopithecus afarensis, que viveu há 3,2 milhões de anos.
Agora, utilizando uma nova técnica para datar os sedimentos das cavernas de Sterkfontein, pesquisadores da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, descobriram que os novos fósseis do gênero Australopithecus têm entre 3,4 milhões a 3,6 milhões de anos — e não entre dois e 2,6 milhões de anos como datados antes.
As cavernas ficam a cerca de 50 quilômetros a noroeste da cidade sul-africana Joanesburgo e são consideradas Berço da Humanidade.
As grutas, incluídas nesta rede chamada de “Membro 4”, revelaram detalhes sobre a evolução humana e ambiental que abrange cerca de quatro...
Leia mais
Fósseis humanos da África têm 1 milhão de anos a mais do que se pensava anteriormente
